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          A dor é  uma das causas mais frequentes da procura por auxílio médico. A necessidade da dor ser reconhecida como 5° sinal vital foi de elevar a conscientização entre os profissionais de saúde sobre o tratamento da dor.

 

            Quando a dor evolui para o estado crônico, torna-se um problema de saúde pública, causador de morbidade, absenteísmo ao trabalho e incapacidade temporária ou permanente, gerando elevados custos aos sistemas de saúde.

 

            Estima-se que 35% da população sofra de dor crônica.

 

            Doentes com câncer frequentemente vão a óbito sofrendo com dor de moderada à intensa, em especial na fase avançada da doença.

           

           A neurocirurgia funcional e a medicina intervencionista atuam em praticamente todas as áreas médicas. Tem como finalidade prover qualidade de vida e diminuição do sofrimento do doente.

 

            O controle da dor refratária feita por equipe especializada multidisciplinar ocorre em 5% dos doentes. O avanço das medicações e suas combinações, fornecem alívio satisfatório e sua manutenção na grande maioria.

 

 

 Para os casos refratários ao tratamento medicamentoso podemos oferecer:

 

Estimulação elétrica da medula espinhal à para síndrome pós laminectomia, síndrome complexo regional, angina refratária.

 

Estimulação elétrica sacral à para distúrbios urinários e fecais

 

Estimulação elétrica de nervo periférico à cefaleia refratária tipo cervicalgênica ou cluster, traumatismos locais, dor neuropática.

 

Estimulação cerebral profunda para controle da dor refratária e dos distúrbios de movimento: Doença de Parkinson, distonia, Huntington, tremor essencial.

 

Lesão cerebral profunda com finalidade analgésica, distúrbio de movimento e comportamental.

 

 

 

Tratamento cirúrgico da dor crônica intratável:       

     

Cordotomia percutânea : Dor oncológica refratária em membro inferior.

 

Mesencefalotomia: Dor oncológica refratária em membro superior e face

 

Talamotomia: dor refratária em membro superior, inferior ou face.

 

Cingulotomia: Dor com grande sofrimento associado e depressão.

 

 

 

Mielotomia punctada: Dor visceral.

 

Hipofisectomia química: Dor óssea difusa.

 

DREZ: avulsão de plexo

 

 

 

Neurólise de plexo simpático:

 

Celíaco: Dor em andar superior do abdome tendo origem principal pâncreas e com boa atuação em fígado e estômago.

 

Hipogástrico superior: Dor pélvica crônica.

 

Plexo simpático lombar: Dor em membros por insuficiência vascular, neuropatia diabética.

 

Glânglio ímpar: Dor retal, anal.

 

Rizotomia:

 

Nevralgia trigeminal

 

Nevralgia hipoglosso, glossofaríngeo

 

Cefaléia tipo Cluster

 

Cefaléia Cervicalgênica

 

Dor radicular

 

Lombalgia

 

Sacroileíte

 

Sistema de infusão de fármacos:

 

Dor oncológica : Morfina, alfa bloqueadores.

 

Espasticidade: Baclofeno

 

Fratura patológica do corpo vertebral à vetebroplastia e cifoplastia

 

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