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Como a neuroestimulação está mudando a vida dos doentes com distúrbio de movimento, dor crônica, ou outros transtornos neurológicos.

 

 

A neuroestimulação pode ser feita de duas formas. Com um aparelho que libera ondas magnéticas (estimulação magnética transcraniana) que é colocado próximo da cabeça. Ou com eletrodos implantados no cérebro (estimulação cerebral profunda). Hoje, sabemos que é possível prover qualidade de vida para os doentes que sofrem de dor crônica, depressão, algum distúrbio do movimento ou simplesmente a sua falta (a espasticidade) através da neuroestimualção. 

 

A neuroestimulação é feita em áreas limitadas e escolhidas de forma precisa a partir de exames de imagem.

A estimulação magnética transcraniana tem sido útil no tratamento de pacientes com depressão, transtorno bipolar (alternância entre depressão e euforia) e alucinações auditivas (um dos sinais da esquizofrenia). Os sintomas tornam-se mais brandos ou desaparecem; contudo, não substitui o tratamento clínico medicamentoso. O método não requer cirurgia.  O médico aplica a técnica no consultório e dura aproximadamente 15 minutos por sessão. O doente coloca uma touca de borracha parecida com as de natação. Nela será desenhado o ponto equivalente ao local exato do cérebro que precisa ser estimulado e este ponto é encontrado através da própria estimulação. O aparelho que emite a corrente magnética é aproximado da cabeça do doente. Essa corrente altera a fisiologia local entre os neurônios e tenta a amenizar seus sintomas.

 

O outro método, a estimulação cerebral profunda, é mais invasivo. Eletrodos são introduzidos no cérebro por meio de uma cirurgia. Eles são ligados a um marcapasso implantado na região anterior do tórax. Os fios passam por trás do crânio, por baixo da pele. O estimulo elétrico liberado pelo marcapasso irá inibir ou estimular uma região específica do cérebro, controlando assim seus sintomas. O novo método regula o funcionamento do local. Se a bateria que envia a corrente elétrica é desligada, o paciente volta a sofrer com a doença. A estimulação cerebral profunda também vem sendo usada em outras situações: para abrandar os movimentos involuntários do mal de Parkinson, aliviar sintomas do transtorno obsessivo-compulsivo e combater dores crônicas, enxaqueca entre outras. Estão em estudos estimulação para outras doenças como o mal de Alzheimer e compulsões alimentares.

 

O s métodos de estimulação equilibram as funções cerebrais.

1 - Por meio de uma cirurgia, o médico instala eletrodos no ponto do cérebro onde ocorre o problema. Eles ficam ligados a um marcapasso

2 - O marcapasso é implantado no tórax. Ela libera corrente elétrica que inibe ou estimula uma região específica do cérebro. 

3 - Os fios por onde a corrente elétrica é conduzida passam por trás do crânio, por baixo da pele. 

 

 

 

O funcionamento das novas técnicas.

Os métodos de estimulação equilibram as funções cerebrais.

 

 

1 - Por meio de uma cirurgia, o médico instala eletrodos no ponto do cérebro onde ocorre o problema. Eles ficam ligados a uma bateria

 

2 - A bateria é implantada no ombro ou no tórax. Ela libera corrente elétrica e melhora a ligação entre os neurônios na região em desequilíbrio

 

3 - Os fios por onde a corrente elétrica é conduzida passam por trás do crânio, por baixo da pele. A bateria precisa ser trocada a cada sete anos

Estimulação magnética transcraniana

 

 

1 - Através da resposta motora quando estimulado e por cálculo matemático é encontrado o local que deverá ser estimulado (sendo desenhado em uma touca que facilitará nas próximas consultas). 

 

2 - O paciente coloca uma touca de borracha em que está desenhado o ponto equivalente ao local que precisa de tratamento

 

3 - O aparelho é aproximado da cabeça e libera ondas magnéticas. Elas atravessam o crânio e chegam ao ponto em desequilíbrio no cérebro

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