
Neuroestimulação medular: tratamento seguro e com altos índices de melhora da dor
A Neuroestimulação medular consiste em aplicar estímulos sobre a medular espinhal para interromper os sinais de dor transmitidos da medula para o cérebro. Um tratamento comprovadamente seguro e eficaz para controle da dor crônica no pescoço, coluna torácica e lombar, braços, mãos, pernas e pés, que pode ser originada por distúrbios de nervos, problemas na coluna, distrofia simpático-reflexa, cirurgias prévias para outras doenças, entre outros.

Como funciona a neuroestimulação medular?
Um sistema chamado neuroestimulador medular é implantado no paciente.
Sobre a medula, um eletrodo ligado a um dispositivo semelhante a um marca-passo, libera estímulos leves, bloqueando os impulsos da dor, que seriam transmitidos ao cérebro.
O índice de melhora significativa da dor ocorre em 70 a 80% dos pacientes corretamente selecionados e submetidos a esta técnica. Considerando que estes pacientes não haviam melhorado com nenhum outro tipo de tratamento anterior, pode-se dizer que a neroestimulação medular apresenta alto índice de resolubilidade.
Quais são os benefícios da neuroestimulação medular?
-
Redução significativa e duradoura da dor na região;
-
Melhora na capacidade da realização de atividades diárias;
-
Redução do uso de medicamentos para dor;
-
O tratamento é reversível e não causa lesão de estruturas neurológicas. Assim, o mesmo pode ser desligado ou removido, se necessário;
-
O paciente recebe um controle remoto e pode ajustar a intensidade do estímulo, de acordo com a sua dor. Este aumento de estímulo é seguro, pois é previamente ajustado pelo médico assistente.
-
Não impede que outros tipos de tratamento para dor possam ser feitos concomitantemente, se requeridos.
Em quais casos o implante neuroestimulador medular é indicado?
A neuroestimulação medular para tratamento da dor crônica só está indicada para os casos que não obtiveram melhora com outros tipos de tratamentos disponíveis, tais como: medicações, fisioterapia, acupuntura, hidroterapia, entre outros. Se há outro tipo de cirurgia que pode ser realizada para melhorar os sintomas, este procedimento deve ser tentado antes da neuroestimulação medular.